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Condenado por assassinar advogado mineiro por engano é achado morto em presídio em Maceió


Antônio Wendell Melo Guarnieri cumpria pena na Penitenciária de Segurança Máxima pela execução do advogado Nudson Harley, em julho de 2009, na capital. Segundo inquérito da PF, o advogado de Belo Horizonte foi morto por engano no lugar do então juiz Marcelo Tadeu. Condenado por matar advogado por engano em Maceió é encontrado morto em presídio
Antônio Wendell Melo Guarnieri, condenado por ter matado o advogado mineiro Nudson Harley por engano, em 2009, foi encontrado morto na Penitenciária de Segurança Máxima de Alagoas (PenSM), em Maceió, na manhã desta quinta-feira (5).

Segundo a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), dois presos que dividiam a cela com Guarnieri são suspeitos de assassiná-lo. Eles foram encaminhados à Central de Flagrantes, mas a Secretaria não informou como eles cometeram o crime.
Condenado por matar advogado por engano
Guarnieiri cumpria pena de 24 anos e seis meses de prisão por ter executado o advogado Nudson Harley Mares de Freitas, em julho de 2009, na Mangabeiras, em Maceió. Segundo inquérito da Polícia Federal, o advogado foi morto por engano lugar do então juiz Marcelo Tadeu.
Guarnieri contou à polícia que o ex-delegado-geral da Polícia Civil Paulo Cerqueira o contratou para matar o magistrado. Cerqueira chegou a ser acusado como mandante do crime, mas o processo contra ele foi extinto e ele deixou de ser réu.
Nudson Harley usava um orelhão quando, segundo a polícia, dois homens armados em uma moto chegaram atirando. O advogado era de Belo Horizonte e estava prestando serviços a uma construtora de Alagoas.
Carteira de identificação do advogado Nudson Harley Mares de Freitas, morto no dia 3 de julho de 2009, em Mangabeiras, Maceió

O orelhão utilizado pela vítima ficava na calçada de uma farmácia em Mangabeiras, Maceió, onde o então juiz Marcelo Tadeu havia estacionado o carro. Ele saiu do veículo, mas atravessou a pista e entrou em outra farmácia, em frente ao local onde o carro ficou estacionado.
O juiz aposentado acredita que o atentado contra ele foi motivado pelas suas decisões quando atuava no judiciário, combatendo coronelismo e crimes de mando.

 

 

PorG1 Alagoas