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PM exonera comandante da Academia após fuga de major que matou filho e cunhado em Maceió


Medidas atingem oficiais e praças que estavam de serviço no dia da fuga; Corregedoria abriu investigação sobre o caso. MP-AL cobra explicações da PM sobre fuga de major que matou filho e cunhado em Maceió
O comandante da Academia da Polícia Militar de Maceió, coronel Mário Antônio de Oliveira Xavier Barros, foi exonerado nesta terça-feira (10). O ato foi publicado no boletim da corporação e ocorre três dias após um major, que estava preso na unidade por violência doméstica, ter fugido do quartel militar e assassinado o filho, de 10 anos, e o cunhado, que também era policial

Além do coronel que comandava, outros dois militares foram transferidos de forma imediata, que atuavam no local no momento da fuga. Em nota, a Polícia Militar informou que um inquérito administrativo foi instaurado e a Corregedoria acompanha o caso.
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PM investiga como major preso conseguiu fugir de quartel
O crime que motivou as mudanças aconteceu no bairro do Prado Silva, bem próximo ao quartel onde o major estava preso. Após a fuga, o militar reformado invadiu a casa da ex-companheira e fez cinco pessoas reféns.
Pedro Silva, de 57 anos, foi preso em flagrante no dia 10 de janeiro, na porta da casa da irmã, em Maceió, por agredido a então esposa no dia anterior, no município de Palmeira dos Índios, onde o casal morava com os filhos.
Após a prisão em flagrante, o major ficou preso no Presídio Militar, no Complexo Penitenciário da capital. A Polícia Militar estava investigando a denúncia de violência do doméstica e decidiu que ele cumpriria prisão disciplinar na Academia da Polícia Militar, no bairro do Trapiche, de onde ele fugiu.
Major faz esposa e filhos reféns
No dia do crime, o major usou a visita dos filhos ao presídio para escapar do local. Na casa da ex, Pedro Silva manteve cinco pessoas reféns: dois filhos, um menino de 3 anos e outro de 10 anos, a ex-esposa, a irmã dele e o marido dela, que era sargento aposentado da PM-AL.
O major matou a facadas o filho Pierre Victor Pereira da Silva, 10 anos, e o cunhado, Altamir Moura Galvão de Lima, 61 anos. Depois ele foi morto pelo Bope.
Major estava preso na Academia da PM e conseguiu fugir antes de cometer os assassinatos
Ascom

 

 

PorG1 Alagoas